domingo, 27 de novembro de 2011

Happy Feet 2


de George Miller ( 2011)

Mano ( Elijah Wood) cresceu,e casado com Gloria, possuem um filho, Erik. Erik não consegue dançar,e acaba se sentindo rejeitado pelo grupo de pinguins da comunidade. Erik resolve fugir com seus 2 amigos. Mano, ao perceber a fuga do filho, vai atrás dele. Mano acaba encontrando Erik e os outros 2 amigos dele numa outra comunidade de pinguins, aonde se encontram também Ramon e os outros amigos de Mano. Lá, surge Sven, um pinguim voador, que acaba ganhando atenção de Erik, encantado com o fato de Sven poder voar. Mano fca enciumado com o encantamento do filho por outro pinguim. Ao voltarem para casa, percebem que a comunidade deles está isolada por conta de um acidente com um enorme iceberg, que os isolou. Os pinguins ficam sem ter como fugir do local, e pior, sem ter como se alimentar. Mano e Erik tentam decsobrir então uma forma de livrar a comunidade deles de um detsino trágico.
Sensível e emocionante continuação do sucesso " Happy Feet, o pinguim", essa segunda parte é tão boa quanto o original. A técnica é ótima, e as cenas musicais muito bem constuídas. As vozes dubladas também funcionam a contento, mostrando o profissionalismo dos dubladores brasileiros. Me encontrei chorando várias vezes durante a projeção, como na cena que o pai Leaõ Marinho sofre um acidente, ou quando Erik canta desesperado para fazer valer reconhecer o valor de sue pai.
É um filme lindo, que deve ser visto por um público de todas as idades.


Nota: 8

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A coisa


" The thing", de Matthijs Van Heijningen Jr (2011)

Em 1982, a paleontóloga Kate é recrutada por cientistas noruegueses para se juntar a uma pesquisa revolucionária: foi encontrado na Antártida, enterrado, uma nave espacial, e dentro dela, uma criatura alienígena congelada. O grupo de pesquisadores, que estão isolados numa base, levam a criatura para junto deles. O que eles não esperavam é que a criatura se soltasse, e atacasse um a um da equipe, imitando a forma deles. Fica assim então impossível de identificar entre as pessoas quem é a criatura mimificada. Kate tenta descobrir a tempo antes que a criatura fuja para a civilização.
" Prequel" do clássico de John Carpenter, " O engima de outro mundo", de 1982. O filme começa exatamente antes do filme de Carpenter. O filme do cineasta norueguês Matthijs Van Heijningen Jr tenta manter o mesmo clima de claustofobia e terror existente na versão de 1982, mas não chega a tanto. Mesmo assim, tem ótimas cenas de tensão, e os efeitos são sensacionais, reproduzindo o mesmo tipo de efeito do filme de Carpenter, porém, mais bem produzido. O elenco funciona a contento, mas o estranho é ter uma protagonista feminina. O sucesso do filme com Kurt Russel era que o elenco era todo masculino, criando um universo de misoginia e onde os homens tentam ser valentes e heróis, sem sucesso. O desfecho do filme é foda, e dá uma sensação de tristeza e melancolia. O que acho estranho em um " prequel" é que teoricamente o especatdor já sabe o destino de todos os personagens. Reparem numa homenagem a " Predador 2", quase no final, numa cena que se ambienta dentro de uma nave espacial. Muito bom !

Nota: 8

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Como doidos


" Like crazy" , de Drake Doremus (2011)

Anna (Felicity Jones) é uma jovem estudante inglesa, que vai até Los Angeles estudar em uma faculdade. De forte personalidade e romântica, ela se apaixona perdidamente por Jacob (Anton Yelshin), um americano cujo sonho é ser um design de móveis. Ambos vivem seus momentos de paixão avassaladora, até o dia que o visto de Anna se expira. No dia de seu retorno a Londres, ela resolve ficar em Los Angeles e curtir uns dias a mais com o seu amado. Meses depois, ao retonar a Los Angeles, Anna é barrada pela Alfandega no desembarque ao aeroporto, por ter violado as leis de imigração. A partir desse momento, o amor de Jacob e Anna precisa resistir ao tempo e a distância, e provar que o que sentiram era amor ou mera aventura.
Comovente e emocionante drama, realiado com a câmera Canon 7D, que favorece projetos de baixo orçamento, " Like crazy" venceu os prêmios do Grande Juri e de melhor atriz para Felicity Jones, excelente no papel de Anna. A fotografia é deslumbrante, para padrôes de filmes sem grana, e a trilha sonora compõe com harmonia as cenas românticas. O filme tem um constante tom de melancolia e tristeza. O ritmo do filme é lento, e lá pelo meio da projeção o tema já fica repetitivo. Mas a atuação do casal principal é tão retumbante, que é impossível não se identificar com ambos. O desfecho, em aberto, é corajoso, e torna o filme mais realista.
Li em uma resenha que o roteiro dado aos atores nao continha diálogos, e que quase tudo foi improvisado nas filmagens. Ponto para o elenco. O filme em uma inspiração auto-biográfica do diretor Draje Doremus, através de uma relação que ele manteve com sua ex-esposa austríaca.


Nota: 8

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Amanhecer - Parte 1


" Breaking dawn- Part 1", de Bill Condon (2011)

Edward e Bella dessa vez se casam, e passam sua lua de mel no Rio de Janeiro, ond etêm sua primeira noite de amor. Passam-se uns dias, e bella percebe que está grávida. Porém, a gravidez faz mal para ela, pois o bebê está sugando todas as suas energias e a está matando. Ao mesmo tempo, a clã dos lobisomens planejam matar Bella, pois ela está gerando o filho de um vampiro que irá desequilibrar a relação entre humanos e lobos.
A adaptação do último livro, " Amanhecer", foi dividida em duas partes. Claro, dinheiro sempre é bom em caixa, e esse filme foi o responsável pela maior arrecadação em uma estreia na história do Brasil, foram mais de 1 milhao e 700 mil espectadores no final de semana de estréia. O diferencial aqui é o pedigree da direção, no caso, Bill Condon, respeitavel cineasta autoral, que fez entre outros, " Deuses e monstros", biografia do diretor James Whale. Mas Bill Condon não é mágico, e fazer um filme com um texto tão frágil nãoé tarefa para qualquer um. Sim, o filme se baseia no carisma do trio principal, mas isso não foi suficiente. O roteiro é ingênuo, e o filme tem problema de ritmo, ele é bem chato. Nessa primeira parte, privilegia-se o romance, mais do que a alão, que sómente acontece no final, e mesmo assim, muito pouco. Algumas cenas são bem toscas, como por ex, as cenas na Lapa, do Rio de Janeiro, mostrando uma figuração forçada. Edward falando em português também ninguém merece. O casal de caseiros também é péssimo. A cena dos lobos discutindo em voz off, inacreditável. O que se salva é uma cena de efeito, com a transformação de Bella, que é bonita.

Nota: 6

sábado, 19 de novembro de 2011

A chave de Sarah


" Elle S`appeleit Sarah- Sara´s Key , de Gilles Paquet-Brenner (2010)

Julia (Kristin Scoot Thomas) é uma jornalista bem sucedida, que se muda com seu marido e sua filha adolescente para um apartamento pequeno, em Paris, que pertecenceu aos pais do marido. Na revista o qual ela trabalha, ela resolve ecsrever uma matéria sobre a 2a guerra e a participação do Governo Francês na prisão de mais de 10 mil judeus franceses e a seguida deportação para campos de concentração. Julia descobre que o apartamento que ela vai morar pertenceu à familia judia Starzynski: pais, Sarah, a filha adolescente, e Michael, o irmão pequeno. Policiias invadem o apartamento e retiram a família. Sem que ninguém veja, Sarah tranca Michael no armário e passa a chave, com a promessa de que virá para buscá-lo. Levados ao campo de concentração em Paris, Sarah se dá conta da besteira que fez e faz de tudo para sair e soltar o seu irmão. A partir daí, o filme caminha paralelo nas 2 épocas.
Contundente drama protagonizado pela excelente Kristin Scort Thomas, o filme tem um roteiro em ritmo de folhetim novelesco. Não que isso seja ruim, pelo contrário, captura a atenção do espectador e torna os personagens universais e trágicos. As atuações de todo o elenco são excelentes, em especial a da atriz que interpreta Sarah pequena. Um filme duro, comovente, que só peca pela sua excessiva duração, e pelo exagero de desdobramentos na trama principal. A entrada do personagem de Aidan Quinn na história, acho desnecessária. A fotografia, a trilha sonora são belas. Tem um plano, de Sarah e uma amiga, boiando no rio, que é muito bonito. A cena do reencontro de Sarah com Michael é algo de extraordinário, um excelente trabalho do elenco e de direção. A cena da separação mãe e filha também remete a " A escolha de Sofia", no queristo emoção.

Nota: 7


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O preço do amanhã


" In time", de Andrew Nicchol (2011)

Em um futuro próximo, as pessoas quando atingem 25 anos de idade, começam a ter um relógio biológico que a fazem viver mais um ano. Para que continuem vivendo, elas precisam negociar horas de vida. As hora de vida viraram moeda corrente, administradas através de uma grande Corporação. Tudo é pago com o tempo, desde um cafezinho até passagens de onibus. Sylvia Weis (Amanda Seyfried) interpreta a filha desse magnata. Ela se envolve com Will Salas (Justin Timberlake), um jovem de origem pobre, que mora na região onde vivem os proletários e pessoas comuns. A mãe de Will morre por fakta de tempo, e Will jura vingança. Do encontro de Will com Sylvia, nasce uma dupla que fica conhecida por roubar bancos e distribuir as horas para os mais pobres. Em seu encalço, surge o Guardião do tempo, Raymond (Cillian Murphy).
Ficção científica do mesmo diretor de " Gattaca", uma jóia do cinema, e roteirista de " O show de Truman". Infelizmente, aqui, Nichols não atinge a sua excelência. Toda essa premisssa do tempo virar moeda corrente sôa muito ingênua. Como assim, só de tocar alguém, a pessoa já perde horas de sua vida. Assim, ninguém se sentiria seguro andando pelas ruas. Os atores estão estereotipados: diga-se Amanda Seyfried, Justin Timberlake e principalmente Cillian Murphy, que faz caras e bocas no melhor estilo " Matrix", de quem o filme rouba até o figurino dos guardiões. O filme tenta se apossar do mito de Robin Hood, mas não convence, Falta força dramática, falta ritmo. As coisas acontecem muito fáceis pros personagens. e o casal sempre se dá bem em situações improváveis. A personagem de Sylvia, que até então era uma dondoca, de repente pula prédios, dá tiros e corre com a maior habilidade, como se fosse uma profissional. Assim é fácil demais. heheeh

Nota: 5

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Tarde demais


" Beautiful boy", de Shawn Ku (2010)

Kate (Maria Bello) e Bill (Martin Sheen) formam um casal bem sucedido. Porém, eles não estão se dando bem. Falta amor, comunicação entre eles. No meio do fogo cruzado, encontra-se Sammy (Kylle Garner). Sammy é um jovem que acabou de ingressar na faculdade, e encontra-se isolado, sem amigos. Seus pais não percebem isso, porquê estão com a vida dedicada ao trabalho. Até que um dia, uma nitícia devastadora se abate sobre o casal. Sammy matou 17 pessoas na faculdade, e se matou depois. Essa revelação provoca uma reviravolta na vida de ambos, inclusive sendo acusados pelo crime, pela educação dada ao jovem. Sem ter a quem recorrer, Kate e Bill se aproximam para poder sobreviver ao caos emocional que se criou em volta deles.
Bom drama, por incrível que pareça, extremamente parecido com " Precisamos conversar sobre Kevin". Ambos têm tema em comum: pais ausentes, filho assassino, a questão da falta de comunicação em família como causa destruidora do lar. Porém, diferente de "Kevin", que investe mais na história do filho, e sua relação com os pais, aqui em " Tarde demais", o personagem do filho é so pretexto para discutir a questão da responsabilide dos pais quanto a educação dos filhos. No entanto, o excesso de chororô da história torna o filme meio excessivo. Uma pena, porquê a atuação dos 2 atores está bem, apesar, de como falei, o roteiro pender para as situações de desespero e choramingações. A fotografia do filme é bem bonita, e tudo é filmado com muita elegância. O filme poderia ter uns 20 minutos a menos, daria mais ritmo.

Nota: 6

Se não nós, quem


" Wer wenn nicht wur", de Andres Veiel (2011)

No início dos anos 60, em Berlin, Bernward Vesper ( August Diehl) é um jovem escritor que sgeue os passos de seu pai, também escritor. Porém, ele vive sobre o fantasma de seu pai ter trabalhado para Hitler. Na faculdade, Berward conhece Gudrun (Lena Lauzemis), uma estudante inquieta e ativista, cujo pai também trabalhou para o regime nazista. Ela é a unica dos 7 irmãos que estuda, pois os pais nçao tem condições de pagar estudos para os outros. Bernward e Gudrun fundam uma pequena editora, que de início lança as obras do pai de Bernward, e dpeois, lançam obras polêmicas que incitam a violência e a luta da sociedade contra poderio americano e capitalismo. Os anos de passam, e Gudrun se envolve com Andreas Baader, um estudante que prega a violência como forma de chamar atenção do governo. Bernward, por sua vez, se entrega às drogas, para poder seu livro, " A viagem".
Baseado na história real de Bernward, " Se não nós , quem" procura fazer um registro documental de um período de uma década da Alemanha dos anos 60. Os jovens cresceram no regima nazista e vivem sobre a sombra de seus pais que trabalharam para Hitler. Daí a razão dos jovens em sua maioria questionarem a sua importancia na sociedade, e a estagnaçãoo da geraçao inteira pelo sentimento de culpa de terem pertecido a um país que deflagrou a 2a Guerra. O filme é longo, 126 minutos, e de ritmo lento. Os atores estão bem, mas o filme tem uma narrativa didática, entremeada por imagens de arquivo, que vão msotrando cenas d elutas de classes e governos do povo, como Fidel Castro, Os panteras negras, etc.
A trilha sonora é recheada de hits da década, e dá uma certa dinâmica a narrativa. Fica apenas um registro curioso de uma geração que tentou mostrar a sua cara, e que entrou no terrorismo, no caso o grupo Baader Meinhoff, para poder mostrar a todos que eles poderiam sim, tentar mudar o mundo. Teve recentemente um filme, " O grupo Baader Meinhof", de Uli Edel, que também explora o grupor terrorista.

Nota: 6

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Amanhã nunca mais


de Tadeu Jungle (2011)

Walter (Lazaro Ramos) é um médico anestesista, pai de uma menina, e casado com a personagem da atriz Fernanda Machado. Estressado com o seu trabalhho ( o médico chefe vive chamando ele de anestesista, ao invés de chamá-lo de médico, o que o deixa irritado), Walter resolve ajudar sua esposa, inso buscar o bolo de aniversário da filha em um lugar isolado do centro. Walter inventa uma desculpa durante uma cirurgia e sai, pegando seu carro e partindo para o bairro. Porém, ele pega uma noite chuvosa e de muito trãnsito, e muitas confusões acontecerão na trajetória, incluindo o surgimento de uma mulher histérica (Maria Luisa Mendonça), uma psicótica que acredita que Walter foi o seu amor do passado,e ela resolve infernizar sua vida. Ao mesmo tempo, a esposa de Walter aguarda ansiosa pela chegada do bolo e do marido.
Filme de estréia do diretor de publicidade paulista Tadeu Jungle, é uma comédia que passeia por várias vertentes do Gênero. Começa como uma comédia maluca, e depois, no terço final, resolve apostar no melodrama romãntico, quase soturno. Obviamente inspirado em " After hours", de Scorcese, o filme tem seu ponto alto na fotografia, de Ricardo Dela Rosa, e no elenco, recheado de participações especialíssimas Maria Luisa Mendonça, impagável como a louca, e vencedora do prêmio de coadjuvante no Festival do Rio 2011. Tem também Vic Militello, Luiz Miranda, Millen Cortaz, Fernanda Machado. Lazaro Ramos empresta seu talento para o personagem improvável do anestesista. O filme acaba servindo também como uma crítica a neurose urbana de São Paulo, e ao sistema de tráfego, responsável por horas e horas de estada dentro do carro. O filme discute a solidão e a falta de compnaheirismo e comunicação. Poderia ter sido um grande filme. Mas ficou pela promessa. O ritmo lento também não ajuda muito a dinâmica da história, que tem o tempo exato de dureção, um pouco mais do que 70 minutos. O roteiro tem um furo: em uma cena, Walter perde os seus óculos. Sabemos desde o início do filme que ele é míope, e dos brabos. Como afinal, ele consegue chegar em casa, dirigindo um carro, em pleno trânsito de São Paulo, sem dificuldades...mistério

Nota: 7

Pânico na Floresta 4


" Wrong turn 4", de Declan O´Brien (2011)

Em 1993, em um sanatório localizado numa região de nevasca, psiquiatras estudam o comportamento de internos violentos. Entre eles, 3 irmãos, que na infância foram tratados como experimentos de uma nova droga. Eles se tornaram violentos e canibais. Os internos conseguem fugir de suas cadeias e diziam os médicos e funcionários do local.
Um grupo de 7 amigos resolve passar o final de semana eskiando nessa mesma região. Numa noite, perdem o rumo, e se refugiam no sanatório. O que eles não podiam esperar, era que serviriam de comida pros fugitivos.
Prequel da série " Pânico na floresta", esse aqui é muito mais violento e gore. São explícitas as cenas de violência, com detalhes de mutilação e torturas. Sim, tudo aqui é clichê ao extremo. Jovens que praticam sexo, são idiotas ( será que alguém de bom senso se refugiaria numa noite num sanatório abandonado hehe) e que óbvio, vão morrendo um por um. Não existe muito supense quando sabemos que um filme é um prequel de uma série, fica claro que ninguém sobrevive, se não, não existiriam os outros. Enfim, para quem se interessa pela origem da família de canibais dos outros filmes, aqui está a história. Para os outros, apenas passatempo demsiolado e muito sangue. Algumas cenas chegam ao ridículo, como a decisão de uma das garotas de não querer matar os canibais. Coisa irritante.

Nota: 4


Nota:

domingo, 13 de novembro de 2011

Terror na água 3D


" Shark night 3D", de David R. Ellis (2011)

Um grupo de 10 amigos universitarios resolvem comemorar as notas boas de um dos colegas em um fim de semana na Lousiana. Eles vão ate´a casa de lago de uma das amigas, Sara. O que eles não imaginavam e´que, chegando na casa, que fica no centro do lago, eles ficariam cercados por tubarões assassinos, que habitam o local. O celular não funciona, e eles precisam fugir de la´.
O filme tem roteiro ruim, atuações ruins, tecnica ruim e efeitos dos tubarões piores ainda. Poderia ter se transformado em um classico do trah, que faria a alegria de fãs no mundo inteiro. Mas infelizmente o filme somente reserva uma ou outra cena de humor involuntario. De resto, ele e´ruim mesmo. A ação demora a acontecer, a gente quase não ve os ataques dos tubarões e o 3d nem e´nada assim interessante. Uma perda de tempo total. " Piranhas 3d" era muito mais divertido e eficiente. Incrivel que o filme tenha ganhado espaço no circuito.

Nota: 3

sábado, 12 de novembro de 2011

Os 3


de Nando Olival (2011)

Cazé, Rafael e Camila são 3 jovens vindos de diferentes pontos do Pais, que vieram a São Paulo para estudar na faculdade de publicidade. Resolvem dividir um apto em uma região industrial da capital. Juntos, formam um triangulo amoroso, e a regra e' que nenhum dos 3 tenha qualquer tipo de envolvimento amoroso no trio. Dividindo sonhos e frustações, os 3 passam 4 anos da faculdade juntos. Quando o curso termina, eles ficam sem rumo. Aceitam uma proposta de um empreendedor: passarem os 3, no apto, sob a vigilancia de varias cameras, para que os consumidores possam comprar os produtos utilizados por eles. Porem, o que eles não imaginariam, e' que sentiriam sentimentos de amor entre eles, o que podera' acarretar a destruição da amizade.
" Os 3" e' claramente inspirado em " Os sonhadores" e filmes afins. Porem, o que os outros filmes tem de sensual e erotico, aqui so tem de falta de tesão e sexo pudico. Os produtores quiseram segurar a onda , para evitar que o filme obtivesse uma faixa etarea mais elevada. Mas foi bobagem: o filme teria sido muito melhor se tivesse uma voltagem maior de erotismo. Os 3 atores são bonitos, mas falta ainda estofo. As performances não tem nuances. A fotografia de Ricardo della Rosa e' um escandalo de bonita. Esse filme e' o primeiro produzido pela dupla Nando Olival e Della Rosa, na produtora criada por ambos, Cinema Futebol Clube. Mas o roteiro simplorio, sem muita ambição, não proporciona novidades ao espectador. Tudo e´previsivel e implausivel. O filme mistura drama, romance, comedia e humor pastelão, numa mistura que as vezes não funciona. Fica a boa vontade e pelo menos o espectador pod ever um produto despojado e simpatico, apesar de tudo.

Nota: 7

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Late bloomers- O amor não tem fim


" Late bloomers", de Julie Gavras (2011)

Mary (Isabela Rosellini) e Adam (Willian Hurt) são casados a mais de 40 anos. Juntos, tem 3 filhos adultos e independentes. Mary e' professora aposentada, e Adam um arquiteto. Mary percebe que a chegada dos 60 anos nao faz bem a ela. Sentindo-se desligada da sociedade e ignorada por todos, Mary tenta fazer Adam entender que chegaram 'a terceira idade. Mas Adam se recusa a ceitar a idade, e se relaciona com uma garota mais jovem. O casal entra em crise, e Mary procura o auxilio de sua mae para tentar entender o que se passa em sua vida.
Dirigido por Julie Gavras, mesma cineasta de " A culpa e' de Fidel" , o filme dá um tom de comedia para poder amenizar o teor dramatico da trama. O tema da velhice sempre foi tratado de forma tragica, e aqui, Gavras procura suzavizar com muito romance e um pouco de humor. Mas infelizmente, Gavras nao chega a maestria de seu filme anterior. Aqui faltou justamente o que em seu filme havia de melhor: Direcao e roteiro. O roteiro e' fragil, e algumas situaçoes beiram o ridiculo. por ex, as relaçoes extra-conjugais do casal com pessoas mais jovem. Soou muito forçado e sem sentido. O elenco esta' bem, e Rosselini aceita com pazer a chegada da idade. Ela esta envelhecida, enrugada. Mesma coisa Willian Hurt. O filme nao tem ritmo, e' arrastado. Uma pena, eu tinha uma boa expectativa em relaçao a ele.

Nota: 6

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A centípede humana 2


" The human centepede 2- full sequence", de Tom Six (2011)

Martin é um segurança de um estacionamento de um sub-solo sinistro. Ele é mentalmente desequilibrado, gordo, calado e anti-social. Seu filme preferido é " A centipede humana", que ele venera. Martin resolve reproduzir a experiência da ficção, só que, ao contrário do filme, que usa 3 pessoas, ele resolve usar 12 pessoas. Assim, ele sequestra as suas vítimas na garagem, e através de uma cirurgia amadora, ele as une pelo ânus e boca. Uma de suas vítimas é uma das atrizes do filme de ficção, que cai na cilada de seu algoz.
Um filme extremamente bizarro, grotesco e claro, não recomendável para ninguém de bom senso. Como eu assisto de tudo, fiquei curioso em assistir. Mas o que se vê na tela é uma sucessão de situações degradantes, exdrúxulas, e de extremo mau gosto. Pode-se dizer que o filme é uma versão de horror escatológica de " Saló", de Pasolini. O filme é todo rodado em preto e branco, e o clima é muito sinistro. O ator Lawrence Harvey, que interpreta Martin, tem o phisique de role perfeito para o papel. Pena que o filme não tenha muito ritmo, e no final das contas, é apenas um desfile de bizarrices.

Nota: 4

domingo, 6 de novembro de 2011

Caçador de Troll


" Trolljegeren/Troll hunter", de Andre Ovredal (2010)

Em 2008, um grupo de estudantes desapareceu depois de fazeruma filmagem onde supostamente comprovaram a existência de trolls (seres míticos, semelhantes a duendes). Esses estudantes sairam de Oslo e acompanharam um caçador de trolls. Por trás dessa caça, os estudantes descobrem que uma Cia de eletricidade, a EST, está envolvida no surgimento dos trolls.
Com narrativa obviamente inspirada em " Bruxa de Blair", esse falso documentário norueguês repete a linguagem do filme americano. Porém, aonde sobrava suspense, aqui sobra humor involuntário e pouca credibilidade. Os trolls até que são bem feito, mas fica dificil aceitar que eles provoquem algum susto ou medo. O filme é longo, e porquê não, entediante. Nada de novo no front, e é até curioso saber como esses hds foram parar nas mãos de membros do Film Institute, uma vez que teoricamente foram apreendidas.

Nota: 5


sábado, 5 de novembro de 2011

O dia que eu não nasci


" Das lid in mir/The day I was not born", de Florian Micoud Cossen (2010)

Maria e' uma jovem nadadora profissional que mora em Berlin com seu pai. Um dia, ela viaja ate' o Chile, mas perde a conexão e acaba resolvendo ficar em Buenos Aires. Ainda no aeroporto, ela escuta uma canção de ninar que a faz ter lembranças do passado. O seu pai, preocupado, viaja ate' Buenos Aires para encontra'-la e acaba confessando que Maria na verdade, nasceu la', e e' filha de militantes policticos, que foram assassinados na ditadura. Revoltada por seu pai de criação jamais te-la contada sobre a verdade de seu passado, Maria resolve procurar a familia de seus pais, e vai se aprofundando na historia da Argentina no periodo militar.
Excelente drama, vencedor de varios premios internacionais, entre eles melhor filme em Zurich e premios especiais em Montreal. O roteiro e' um trunfo. Emocionante, forte, e com otimas viradas. O elenco tambem e' excelente, assim como a fotografia e a trilha sonora. Um filme corajoso, denso, que deveria ser visto por todos aqueles que curtem um drama envolvente e vibrante. Alias, a fotografia e o visual do filme tem muita referencia do cinema de Won Kar Wai. A cena de sexo entre Maria e um policial, no escuro, iluminado por neons, e' algo de abusrdo de lindo. Obrigatorio.

Nota: 9

Meu país


de André Ristum (2011)

Marco (Rodrigo Santoro) é um jovem empresário da área de finanças, que mora em Roma, com sua namorada italiana. Emum momento de grande definição profissional e de decisão em sua empresa, ele é chamado ás pressas para voltar ao Brasil. MotivoÇ Falecimento de seu pai Armando (Paulo José). Chegando aqui, ele se reencontra com seu irmão, Tiago (Cauã Reymond), com quem não falava a muito tempo. Tiago administra a empresa da familia, mas o seu vício em jogatina o faz perder a razão e as finanças da família. Ao mesmo tempo, Marco descobre que tem uma meia-irmã, Manuela (debora Falabella), resultado de uma união extraconjugal de seu pai. Ela é mentalmente desequilibrada, e mora em uma clínica. O médico diz que Marco deve levá-la com ele, para que ela retorne a sciedadde. Em meio a tantos tumultos emocionais, Marco precisa tomar decisoes que mudarão sua vida para sempre.
Belo drama emotivo dirigido por André Ristum, É o seu filme de estréia, e tem um quê de autobiográfico. André morou muito tempo na Itália e também teve que decidir que rumo tomar, após um choque emotivo na família. Boa parte da crítica detestou o filme, pelo seu excesso de melodrama. Mas foi justamente isso , o que eu gostei. Boas atuações, um roteiro didático e sem surpresas, mas eficiente. trilha sonora competente e bela fotografia. No conjunto, me agradou bastante. Muito acima da média. A atuação de Debora Falabella foi bastante criticada, mas eu achei sincera.

Nota: 8

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Fase 7


" Phase 7" , de Nicólas Goldbart (2011)

Coco (Daniel Hendler) e Pipi são um casal que acaba de se mudar para um predio. Ao fazerem compras em um mercado, eles estranham a movimentação das pessoas. Chegando em casa, Coco e´abordado por seu vizinho Horacio, que prega que o mundo está na fase 7, de alarme vermelho. Horacio acredita que o mundo está infestado por um cirus mortal que contaminara´todo mundo. Um outro vizinho, Zanutto (Federico Lupi), enlouquece aos poucos com o toque de recolher imposto pelo governo, que mantem os moradores presos no predio. Zanutto vai matado um a um os moradores, acreditando que esta´ajudando a " limpar" a humanidade.
Curioso filme de genero argentino, que incorpora aqui um espiritio de filme de ficção cientifica e suspense, mais comedia de humor negro. E´como se um filme dos irmãos Coen tivesse se misturado ao espanhol " Rec". Alias a premissa e´bem parecida, com a diferença que aqui não vemos zumbis, mas vizinhos paranoicos que se tornam violentos. A fotografia e edição são otimos, mas a coragem em fazer um filme diferente a cinematografia argentina infelizmente esbrrou num filme sem identidade. Não e´terror, não é drama,não é comedia. O filme se indefine, e o espectador não sabe como reagir ao filme. Lá pelo meio da história, o filme apela para a violencia gratuita. É curioso ver Daniel Hendler, ator cult do cinema argentino, especialmente do cineasta Daniel Burman, fazer ese filme, diferente de tudo o que ele ja fez. Daniel ate´que leva na brincadeira o filme todo, e deve ter se divertido bastante. Os creditos inciiais do filme vrincam com os creditos de " O Iluminado". Percebe-se que existem muitas referencias cinematograficas no filme, o que torna o filme ate´ mais interessante, uma vez que o ritmo lento tira um pouco da dinamica.

Nota: 6

Hellraiser- Revelações


" Hellraiser-Revelations", de Victor Garcia (2011)

2 amigos adolescentes resolvem passar uns dias no Mexico, sem avisar as famílias. Eles estão em busca de diversão. Lá, encontram um homem misterioso que lhes entrega a caixa que liberta os cenobitas. Assim, um dos amigos é capturado por Pinhead, que lhe arranca a pele. A única forma de recuperar a pele é arrancando a carne e pele de vítimas. Paralelo, as famílias de ambos os jovens aguardam o retorno deles.
Pavorosa continuação da série " Hellraiser". criada por Clive Barker. A direção, atuação e roteiro são ruins demais. O roteiro é tão esdrúxulo, que chega a provocar risos. Tudo sem sutilezas. As atuações também reúnem um time de canastrões de primeira grandeza. Isso sem falar ns diálogos, Por ex, quando um personageme stá morrendo,a esposa diz: " Eu te amo". Com assim?
Os cenobitas em si, aparecem muito pouco, mais para os 15 minutos finais. Muita frustração. Os efeitos e maquiagem beiram o tosco. Bom, pelo menos confesso que ri várias vezes durante o filme.

Nota: 2

A pele que habito


" El piel que habito", de Pedro Almodovar (2011)

Robert (Antonio Banderas) é um brilhante cirurgião plástico, que executa as suas operações em uma enorme mansão, que também lhe serve de moradia. Robert tem um passado obscuro, que envolve a morte da mulher e da filha, de forma trágica. Ele mantém uma cobaia presa em sua mansão, Vera (Elena Anaya), que guarda um terrível segredo. Robert testa em Vera uma pele sintética, que é feita para evitar machucados bruscos. Marília (Marisa Paredes) é a governanta que também guarda segredos. A aparição de Vicente irá mudar toda essa tragetória, de idas e vindas temporais.
O roteiro, inspirado no livro " Tarântula", é bizarro e sempre surpreendente. Todos os personagens guardam um mistério sore o seu passado, revelado a cada momento como em um grande novelão mexicano. Apesar dessa premissa sensacional, Almodovar leva tudo na base do pastiche, e para mim, esse é o problema do filme. Não se leva nada a sério. Tudo é feito para se homenagear os filmes B e de Hitchcock, e daí vem a sua fraqueza. Tivess elevado a proports a sério, as reviravoltas mirabolantes teriam sido mais envolventes. O decor e figurino remetem a um universo Kitcsh. As atuações, over, também tem um quê de exibicionismo típico dos filmes antigos. Não que isso seja ruim. Mas alguns momentos do filme para mim, soaram bem toscos, como por ex, a orgia no jardim da festa, ou a aparição do polêmico perrsonagem do Tigrinho, que gera momentos muito constragedores. A fotografia é muito bonita. O desfecho, na loja, acho dispensável, ficou redundante e o filme já havia terminado, na minha opinião. Um grande momento do filme é quando se dá início ao flashback, e através das lembranças de um personagem, vemos um ponto de vista ousado e surpreendente.



Nota: 7