sábado, 24 de março de 2012

12 horas


" Gone", de Heitor Dhalia (2012)

Jill (Amanda Seyfried) mora com sua irmã Molly em Portland. Ela trabalha em um restaurante de noite, e sua imrã está passando um tempo em sua casa, se recuperando do alccolismo. Jill passa seus dias na Floresta, em busca da caverna aonde ela, a dois anos atrás, foi sequestrada por um serial killer. Jill conseguiu fugir do seu algoz, mas a polícia não acredita em sua história, achando que tudo é fruto de sua imaginação. Jill tem um histórico de tratamento psiquiátrico e internação em clínica, o que favorece a desconfianã por parte dos policiais. Uma noite, ao voltar do seu trabalho, Jill não encontra a sua irmã, e desconfia que o serial killer veio para pegá-la, mas como ela não estava em casa, acabou sequestrando sua irmã. Jill vai até a polícia, mas novamente, ninguém acredita em sua historia, achando que Molly deve estar com o namorado em algum lugar. Jill resolve então ela mesma descobrir o paradeiro da irma, seguindo todos os passos do possível serial killer.
A estréia do cineasta Heitor Dhalia repete a trajetória de walter salles: ambos enveredaram por um filme de suspense, e com forte relação com o produtor, ou seja, pouco poderam fazer para mexer no filme. O grande problema do filme é o roteiro, ruim demais. É implausível, fica o tempo todo jogando pistas falsas, afzendo o espectador acreditar que tudo seria uma alucinação de Jill. Em determinado momento, ela mostra umas pílulas que estaria tomando,mas isso não leva a nada. Suspeitos surgem o tempo todo, também sem muita ênfase. Botar no elenco Wes Bentley interpretando um policial meio suspeito é de uma ingenuidade atroz, uma vez que ele tem essa imagem do bad boy.
O desfecho até tem um certo suspense, mas tudo culmina numa imensa bobagem, sem qualquer tipo de credibilidade. Afinal, qual a motivação do serial killer, porquê a polícia age de forma tão severa com Jill, porquê Jill é essa mulher tão corajosa e desbravada. As cenas que ela treina luta e empunha a arma soam muito falsas.
Enfim, uma pena que o filme não tenha tido um esforço maior para dar mais plausibilidade para a história. E mesmo Amanda Seyfried não parece estar muito a vontade.

Nota: 5

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