domingo, 14 de julho de 2013

O homem de aço

"Man of steel ", de Zack Snyder (2013) Contra todas as críticas negativas que li sobre o filme, vou aqui defendê-lo. Apesar de eu achar que Henry Cavill não é o ator certo pro filme, e que o filme é longo demais ( mania desse povo fazer filme longo) , vejo muitos pontos positivos. Zack Snyder, assim como em "Watchmen", traz uma carga realista de dilemas morais e conflitos homem/super herói que faz toda a diferença na dramaturgia da história. Obviamente, que com a grife de Cristopher Nolan na Produçào, isso deve ter pesado bastante no produto final. A fotografia extraordinária de Amir Mikli, traz uma dualidade interessante ao filme: ao mesmo tempo que estamos vendo um filme fantástico de super herói, com naves espaciais, explosões, seres extraterrestres e batalhas galáticas, nos também vemos um drama realista, de tinta autoral, belamente filmado e bastante emocionante. A história de Clark e seus pais adotivos já daria um filme excepcional, da forma como foi filmado. Câmera na mão, estética de filme europeu. Uma maravilha de se assistir. Assim como Kenneth Branagh em "Thor", que conferiu a um brucutu o papel principal, e se cercou de excelentes atores para darem estofo e credibilidade ao filme ( Natalie Portman, Stelan Skaagard), em "Man of steel" Snyder faz o mesmo. Diante da falta de talento e carisma de Cavill, de inegável biotipo perfeito pro personagem, nós temos Amy Adams, Lawrence Fishburne, Diane Lane, Kevin Costner , Russel Crowe e Michael Shannon. Todos ótimos ( gente, da onde foi que acharam Shannon e Adams deslocados no filme???). O início do filme me assustou um pouco, com efeitos pouco convincentes e uma cara de estar assistindo "Avatar", com Crowe cavalgando um dragão. Mas essa é a parte fraca da história. Na sequência, já na terra, o filem ganha contornos dramáticos que achei interessantes e emocionantes. A infância conturbada, a adolescencia sobre a sombra do bullying e o dilema de não poder assumir a sua verdadeira identidade. Kevin Costner protagoniza uma cena antologica, uma obra-prima: a cena do ciclone. Que cena do caralho. Emocionante mesmo!!! Obviamente que o conflito pais biológicos/pais adotivos remete qualquer espectador a "Spider man". DIane Lane também tem seu momento emoção, e a maquiagem de envelhecimento dela está ótima, coisa rara em Hollywood. O desfecho também achei do caralho, que venha o próximo!!!!! Nota: 7

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