sábado, 30 de novembro de 2013

Somos o que somos

"Somos lo que hay, de Jorge Michel Grau (2010) Essa é a versão original mexicana do filme de terror americano homônimo. O argumento é o mesmo, mas o americano pegou alguns pontos aqui visto apenas de leve, e fortaleceu a história da familia e da investigação do médico legista. Nesse mexicano, o chefe da família é invertido. A mãe domina seus 4 filhos com mãos de ferro, após a morte do patriarca. Para quem não conhece, a história gira em torno de uma familia de canibais, que caça suas presas pelas ruas. Famintos, eles percorrem o submundo noturno em busca de putas, gays e quem mais cruzar o sue caminho. Original, macabro, e com ótimas interpretações ( toda a sequência do filho indo atrás do jovem gay para poder caçá-lo, inclusive se fazendo passar por gay numa boite, é uma obra-prima). O filme, assim como o americano, tem um ritmo lento. Aqui, a violência é menos gráfica, e por horas investe num humor negro ( vide o travesti e os policiais meio paspalhões). Imperdível para quem curte um filme de terror com forte carga dramática e ótimas interpretações, e além do mais, com o charme cult de ser mexicano ( as caras das pessoas são um ponto fortíssimo). Nota: 8

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