domingo, 12 de janeiro de 2014

A garota explosiva

"The exploding girl", de Bradley Rust Gray (2009) O cineasta Bradley Rust Gray em 2012 lançou um filme chamado "Jack e Diane". Com Juno Temple, era um filme dramático que narrava o romance entre duas garotas, e que logo se transformava numa trama fantástica de suspense, quando uma delas virava um monstro ao manifestar suas emoções. Fazendo juz ao título de cineasta independente, em 2009 ele lançou esse drama chamado "A garota explosiva". Ambos os filmes foram feitos com muito pouca grana. Nesse, ele filmou nas rua de Nova York sem autorização, em esquema total de "Filme-guerrilha". A história gira em torno de Ivy (Zoe Kazan), uma jovem que retorna para Nova York, pra ficar na casa da família por uns tempos. Ela reencontra Al, um amigo que ela gosta muito. Ele não tem aonde ficar e pede para que o deixe morar um tempo na casa dela. Na relação de amizade dos dois, pequenos flashes de flerte se manifestam. O namorado de Ivy, Greg, aparece apenas como voz off. Ivy por sua vez é epiléptica, e suas reações estão sempre vulneráveis em função da doença. O prólogo é muito bonito: close de Ivy dentro do carro, e folhas de arvore fazendo sombras luminosas em seu rosto. A curiosidade do filme fica em torno de Zoe Kazan, neta do cineasta Elia Kazan. Ela manda bem no papel da jovem tresloucada e emotiva Ivy. Mas o filme tem um grave defeito: a falta de uma boa história. A gente acompanha de forma muito entediante a rotina de Ivy e Al, suas possibilidades de namoro que nunca se concretizam. As cenas são longas, apáticas, sem muito envolvimento, com excessão de algumas que apostam na beleza da fotografia ou da própria atriz, luminosa na tela. Nota: 5

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