quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Carrie, a estranha

"Carrie", de Kimberly Peirce (2013) O que faz um Produtor de Cinema convidar uma cineasta como Kimberly Peirce, que dirigiu "Meninos não choram" e alguns episódios de "The L world ( série sobre lésbicas) para dirigir um remake do clássico Carrie, a estranha", de Brian de Palma? Terá sido o tema da pessoa marginalizada, que sofre bullying, hostilizada por todos, e amada apenas por uma pessoa? Todo mundo conhece a história de Carrie White. Uma adolescente tímida, que sofre bullying na escola, e criada pela mãe super protetora e cristã fervorosa. O principal problema desse remake é que todos já sabemos o que vai acontecer. Isso acaba definitivamente com qualquer possibilidade de se criar suspense no filme. Um ou outro personagem secundário tem o destino diferente, mas nada que vá fazer diferença. O maior absurdo porém, é mudar a profissão da Sra White. Ao invés de ser vendedora de bíblias ( no filme anterior a Sra White ia com Carrie bater de porta em porta vendendo a palavra do Senhor, o que era mais contundente e mais coerente com a personagem) , ela agora é dona de uma lavanderia. Heim????? Kimberley também mudou o início, Ela cria uma cena prólogo para poder justificar as atitudes da Sra White. Ficou bem cruel. De uma forma geral, além do problema de ser um remake, o filme tem problemas de roteiro ( faltam sutilezas, todos são muito estereotipados ao extremo, mais que no original), de efeitos especiais, que são muito toscos, e de elenco de apoio. A atriz que faz a menina má, a vilã, nem de longe tem o carisma da atriz do filme de De Palma. E tinha também a Amy Irving e John Travolta, que davam mais charme ao filme. Aqui, o filme inteiro fica nas costas de Juliane Moore e Chloë Grace Moretz. As duas estão otimas e são a única razão de se assistir a esse filme. Moretz inclusive saiu ilesa dessa sua segunda refilmagem ( o outro foi "Deixa ela entrar", tão bom quanto o original. Nota: 5

Um comentário:

  1. Srta. Moretz bonita demais para Carrie. Tudo baseado na Moretz e na Moore. Chateante.

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