sexta-feira, 9 de maio de 2014

Patrick

"Patrick", de Mark Hartley (2013) A muito tempo eu não me divertia tanto com um Filme B. Nesse remake do clássico australiano de 1978, o cineasta Mark Hartley claramente se diverte com todos os excessos do filme de suspense dos anos 70. Tudo no filme é over: a trilha sonora, de Pino Donaggio ( parceiro de Brian de Palma), a fotografia, os efeitos especiais, as atuações, os sons estridentes, a direção de arte. É tão exagerado que abstrai e acabei me divertindo bastante. O elenco tem como vilões Charles Dance, ( Twin Lannyster de "Game of thrines") e Rachel Griffits, aqui irreconhecível e disputando com Anita Ekberg o título de pior performance de uma enfermeira de todos os tempos. O roteiro é uma loucura só: Kathy é uma jovem enfermeira que vai trabalhar numa mansão ministrada por um Psiquiatra especializado em pacientes com coma. Entre eles, se encontra Patrick, que descobrimos estar ali por ter matado sua mãe e o amante dela. Patrick, apesar do coma, consegue controlar a mente das pessoas e mover objetos, pois possui o poder da Telecinese. E pior, ele se apaixona por Kathy e afasta do caminho todos que podem atrapalhar seu intento. Com referências a "Ilha do medo"( pela ambientação) e a vários filmes de Brian de Palma, como "Dublê de corpo", "A fúria", "Carrie" e "Síndrome de Caim", além de pegar emprestado seu fiel escudeiro Pino Donaggio, o filme tem um clima absolutamente delicioso de filme de terror B, com aqueles laboratórios macabros, máquinas de choque elétrico, injeções mortais e casa de máquinas, além dos indefectíveis malucos que circulam pelo Hospital. Ri bastante, e recomendo a todos os fàs de trash e terrir. Nota: 7

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