terça-feira, 5 de agosto de 2014

Guardiões da Galáxia

"Guardians of the galaxy", de James Gunn (2014) Todo filme da Marvel que os produtores ficam na d;uvida se vai funcionar ou nao, eles recheiam o casting com Atores consagrados. Foi assim em "Thor" e "Capitão América". E não poderia ser diferente com esse "Guardiões da Galáxia". Além de Chris Pratt, Zoe Saldana e as vozes de Bradley Cooper e de Vin Diesel, temos também Glenn Close, Djimon Hounsou. John C. Reilly, Michael Rooker, Benicio Del Toro e Josh Brolin. Convém também comentar que o filme pega o espectador com mais de 40 anos através de uma trilha sonora recheada de canções clássicas dos anos 70 e 80. Cinematograficamente, o filme presta homenagem a "Caçadores da arca perdida", 'Star Trek" e "Avatar". Desse último, não só pegou emprestado Zoe Saldana, como faz uso de 2 cenas famosas do filme: o ambiente escuro iluminado por pequenos fachos de luzes e um salvamento que lembra um momento tenso do filme. Confesso que eu praticamente não sabia quase nada dos personagens. Assistir ao filme foi delicioso, pois fui apresentado a eles de forma gradual. Nem fazia idéia quem eram os heróis e seus supostos poderes. O filme conquista o espectador pelo seu humor ferino, os diálogos debochados e o visual colorido bem anos 80, diferente do que se vê hoje em dia em termos de ficção científica. Fico até imaginando o quão estranho seria um crossover dos guardiões com os Vingadores. É um tipo de humor diferente, mesmo porquê aqui temos 3 integrantes que são puro CGI. A história é a mesma de sempre: heróis que se juntam apesar de suas diferenças e lutam contra um vilão que quer dominar o mundo. Mas a direção e os atores criam uma simbiose tão bacana e parecem se divertir tanto, que essa simpatia e alegria transparece durante o filme todo. O filme tem momentos bem bonitos, e a fotografia é um desbunde. Algumas cenas antológicas, como uma que um vilão mata toda uma tropa se utilizando de uma espécie de flauta zarabatana. E na boa, como é bom ver uma atriz do quilate de Glenn Close fazendo um filme tão pipocão quanto esse. Para se assistir sem medo e levar da filha pequena à avó. Sem violência, sem putaria. Apenas diversão, das boas, puro sessão da tarde. Nota: 8

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