segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Cake- Uma razão para viver

"Cake", de Daniel Daniel Barnz (2014) Ah, esse é o tão falado filme da Jennifer Aniston onde ela dá a volta por cima e se entrega para um poderoso papel dramático? Bom, é assim que o filme está sendo vendido. Ela de fato está bem. Mas o problema é que o seu personagem é tão pouco carismático, tão anti-heroína, que quando o roteiro resolve dar a volta por cima nos últimos cinco minutos de filme, já era, o filme já foi e não existe mais salvação para Claire, personagem de Aniston. Aliás, o roteiro é um dos grandes problemas do filme: previsível, tentando dar aquela virada nos últimos momentos, botando personagens demais que vão entrando e saindo do filme assim do nada, somente pata elucidar um ou outro fato mais nebuloso. Claire entra para um grupo de autoajuda para pessoas depressivas. Ela sofreu um acidente de carro e desde então sente dores horríveis no corpo. No grupo, ela descobre que uma das participantes , Nina ( Anna Kendrick) se suicidou. Ao dar um depoimento sincero, Claire é expulsa do grupo. Porém, o fantasma de Nina surge para Claire e a induz para que também se mate. Claire tenta, mas não consegue. Ela tem o apoio de sua empregada, Silvana ( Adriana Barraza, de novo no papel de doméstica). Um dia, Claire resolve visitar sua casa antiga, e descobre que quem mora nela é o ex-marido de Nina, Roy (Sam Worthington), que está puto da vida pelo fato da esposa ter deixado o filho de 4 anos aos seus cuidados. Entre Claire e Roy surge uma relação estranha entre duas pessoas depressivas. Se o filme é bom? Hum, é passável. Mas qual o principal problema dele? A indecisão e a crise de identidade de se definir como drama, comédia romântica ou filme fantástico. Acaba virando uma grande salada que fica entediante e até indigesta. Xaropada chique e bem embalada, adornada por ótimos coadjuvantes, mas que entram e saem sem mais nem menos. A cena de Willian H. Macy é para espectadores burros que precisam que tudo tenha que ser mastigado, senão elas não conseguem captar a mensagem. Sessão da tarde regada a rivotrils e afins. O sub-título brasileiro colabora para a impressão de novelão mexicano. Nota: 6

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