quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Para sempre Alice

"Still Alice", de Richard Glatzer e Wash Westmoreland (2014) Baseado no best seller de Lisa Genova, o filme foi roteirizado e dirigido pela dupla Richard Glatzer e Wash Westmoreland. É um drama extremamente comovente e intenso sobre uma mulher que, ao completar 50 anos, se descobre portadora do Mal de Alzheimer. Um dos diretores, Richard Glatzer, ele mesmo é portador de uma síndrome que o impede de falar, e para ele ter realizado o filme foi uma terapia intensa. Alice ( Julianne Moore, extraordinária) é uma professora renomada que leciona sobre linguística que dá aula na Faculdade de Columbia. Intelectual, seus livrs foram traduzidos para vários países. No dia que Alice completa 50 anos, ela se dá conta que está esquecendo coisas. Mae de 3 filhos, todos adultos, entre eles Lydia (Kristen Stewart), atriz que tenta a sorte em Los Angeles e por isso mesmo renegada por Alice, que sonha que ela faça uma faculdade. Após vários surtos de esquecimento, inclusive em durante um cooper não se localizar geograficamente, Alice vai a um neurologista, que diagnostica um caso raro de Alzheimer que acomete pessoas jovens e que é genético. Pior: esse tipo de Alzheimer só tende a se intensificar em pessoas intelectuais. John (Alec Baldwin), marido de Alice, procura levar uma vida normal ao lado da esposa, mas ele mesmo se confessa um covarde por não suportar a degradação física e intelectual da mulher que ama. Passeando entre a frieza de "Amor", de Michael Haneke. e o melodrama de "Longe dela", de Sarah Polley ( 2 filmes que têm o tema do Alzheimer como suporte), o filme é um excelente drama que brinda o espectador com performances vibrantes de todo o elenco. Julianne Moore já ganhou vários prêmios de melhor atriz pelo papel, merecidamente. A sua economia na interpretação é genial. No entanto, Kristen Stewart é quem está seguindo um ponto em sua carreira aonde ela quer provar ao mundo que sabe atuar. Após realizar ao lado de Juliane Binoche o drama "Acima das nuvens", agora ela contracena com Julianne Moore cenas intensas e fortes. E ela está ótima. O roteiro é preciso, sem exagerar no melodrama e dando a Moore chances de interpretar somente no olhar em muitas cenas. Preparem-se para chorar muito. Nota: 9

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