domingo, 15 de março de 2015

O jovem Frankestein

"O jovem Frankestein", de Mel Brooks (1974) Quando esse filme foi lançado em 1975 aqui no Brasil, a lembrança que eu tenho é que o filme tinha sido censurado para 18 anos e foi considerado um filme de terror. Fiquei com essas informações em mente e quando fui assisti-lo pela 1a vez quando era adolescente, fiquei pasmo com a classificação dada ao filme: ele é uma comédia hilariante, censura no máximo 10 anos devido a insinuações sexuais, mesmo assim, consideradas light para qualquer sessão da tarde. Resolvi rever o filme por conta da montagem musical que os alunos de teatro da Unirio decidiram fazer. E que ótimo, o filme continua super atual, super engraçado e as pessoas que assistiram comigo pela 1a vez ao filme morreram de rir com a sucessão interminável de gags que percorrem do início ao fim do filme. Pudera: o autor e diretor dessa intensa máquina de risos é Mel Brooks, grande Gênio da comedia americana, responsável pelos maiores clássicos do humor no cinema e no teatro. É dele "Banzé no oeste", "Primavera para Hitler ( rebatizado de "Os produtores"), "Alta ansiedade" , "A história do mundo" e "A última loucura de Mel Brooks". Todos esses filmes foram copiados por todos os cineastas e comediantes do mundo inteiro. O filme pega o livro de Mary Shelley e o clássico de James Whale cim Boris Karloff e faz uma paródia insana. Gene Wilder interpreta Dr Frankestein, neto do Professor Frankenstein. Ele dá aula de anatomia humana em uma faculdade quando é acionado para receber o testamento de seu avô. Ele viaja até a Transilvânia e lá, assessorado por um corcunda ( Marty Feldman) e uma assistente Inga ( Teri Gaar), descobre o livro onde seu avô fala sobre reanimar um morto. E assim ele dá vida ao Monstro, que assustará toda a comunidade. O filme é uma clara homenagem aos filmes de monstros e Filmes B dos anos 30 e 40. Por conta disso, toda a sua parte técnica remete a um filme de época: a fotografia em preto e branco de Gerald Hirschfeld, e a trilha sonora clássica de John Morris ( Autor também de "O homem elefante", de David Lynch). Considero essa comédia um dos grandes clássicos do humor, ao lado de "O sentido da vida", de Monty Python e "Essa pequena é uma parada", de Peter Bogdanovich. Risadas garantidas de rachar o bico. O elenco é um verdadeiro triunfo: reúne os maiores comediantes americanos da época: Gene Wilder, Peter Boyle, Madeleine Kahn, Teru Gaar, Cloris Leachman e Marty Feldman. Todos impagáveis e em tipos inesquecíveis. Nota: 8

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