sábado, 15 de agosto de 2015

Real beleza

"Real beleza", de Jorge Furtado (2015) Em 1996, Bertolucci lançou um filme que provocou suspiros mundo afora. O motivo? A então ninfeta Liv Tyler, que interpretava uma menina que deixava o personagem de Jeremy Irons nas nuvens. Quase 20 anos depois, em "Real beleza", o cineasta Jorge Furtado, famoso pelos curtas e longas premiados de sua carreira, lança a jovem Vitória Strada, a tal real beleza do titulo. Bonita? Sim, mas jamais estonteante e que justifique tanto celeuma. Cinema é imagem, e fica difícil acreditar que Joao(Vladimir Brichta), fotografo de moda, tenha viajado por vários estados e sem encontrar uma garota exemplar, acaba encontrando nela o ideal da beleza. O filme segue " flat", sem grandes acontecimentos, e as situações parecem forçadas. O excesso da trilha sonora também tira a atenção em cenas importantes. O talento do elenco principal é o que acaba sobressaindo no filme. Mas é Francisco Cuoco quem surpreende no papel do marido literato e cego da personagem de Adriana Esteves. Contido, sem caricatura, memorável. Adriana Esteves também merece aplausos pela coragem de se expor totalmente nua no filme, entendendo a necessidade para a trajetória da personagem. Palmas para ela!!!! Ah, a cena final soa extremamente exagerada. Será que a intenção era ser uma cena lúdica?

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