sábado, 5 de dezembro de 2015

À beira-mar

"By the sea", de Angelina Jolie Pitt. De tudo, o que mais me chamou atenção em relação ao novo filme dirigido e escrito por ela, é o sue nome nos créditos. Está escrito como "Angelina Jolie Pitt", com o nome de casada. Provavelmente para diferenciar o casal real do casal retratado nas telas. Vanessa ( Jolie Pitt) e Roland ( Brad Pitt) formam um casal que viaja para uma região mediterrânea na França dos anos 70. Ele um roteirista. Ela, ex-dançarina. O casal está em crise e só saberemos o motivo no final. Entre bebidas e incomunicabilidade, eles conhecem um outro casal mais jovem, que os faz relembrar de quando se conheceram a 14 anos atrás: felizes, sexuados, juvenis. Vanessa e Roland descobrem um pequeno orifício que permite que eles observem a vida do outro casal, e por conta disso, as coisas começam a mudar. Os 132 minutos desse longo filme parecem um enorme comercial de perfume: tudo é muito glamuroso, sofisticado, chique, lindo. Figurino, maquiagem, locações, fotografia de Christian Berger ( fotógrafo de Michael Haneke), trilha sonora de Gabriel Yared, e claro, os 2 casais do filme. Os closes do elenco deixam a platéia desejosa , como nos grandes filmes de antigamente, quando íamos ao cinema apenas para suspirar vendo os atores. O filme, no entanto, tem um ritmo extremamente arrastado. Angelina quiz imprimir ao filme uma narrativa bem francesa, de filme europeu, e termina o filme como em "Um homem, uma mulher" de Claude Lelouch: congelando a imagem. Apesar das boas intenções o filme peca pela longa duração e falta de uma história que sustente o filme por tanto tempo. Tivesse 40 minutos a menos, teria sido um filme melhor apreciado. de qualquer forma, a sua parceria com o fotógrafo Christian Berger proporciona belíssimas cenas, de deixar qualquer um babando. Nota: 6

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