quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

A bela e a fera

"La belle et la bête", de Christophe Gans (2014) Adaptação do clássico da literatura "A bela e a fera", escrita por Jeanne-Marie Leprince de Beaumont, e que já rendeu 2 versões antológicas: A de Jean Cocteau, e a da animação da Disney. Em ambos os filmes, o lúdico e o fabulesco andam de mãos dadas, No filme de Cocteau, aliás, ele colocou o ingrediente do surrealismo através de elementos que criam vida. Agora nessa versão de 2014, o cineasta francês mas que já filmou bastante em Hollywood, Christophe Gans, escala Vincent Cassel e Lea Seydoux para darem vida ao famoso casal romântico. A história todos já sabem: um mercador rico e pai de 6 filhos perde sua fortuna quando um carregamento valioso naufraga no mar. Ele é forçado a morar no campo. Uma noite, ao voltar para casa, o pai se perde e vai parar em um castelo abandonado. E;e come, se protege e acaba roubado objetos de valor. Entre os objetos roubados, está uma rosa, solicitado por Bela, sua filha. Uma fera falante surge e o ameaça, dizendo que a rosa lhe custará a vida, contanto que ele doe sua vida. Bela, ao saber disso, se sacrifica e vai no lugar do pai. O que ela não imaginava é que a fera se apaixonasse por ela. O que difere essa obra das outras é o uso extremamente exagerado e sem sutilezas dos efeitos especiais. Os mais gritantes são as pequenas criaturas de olhos grandes e as estátuas gigantes. Fora isso, essa versão dá destaque aos 6 irmãos gananciosos de Bela, e isso torna o filme mais frágil. Enfraquece o casal principal, que aqui nem tem o romantismo destacado. A gente não acredita nesse amor, uma vez que a relação deles é sem vida e sem romantismo.Outro item que também não curti foi a escalação de Vincent Cassel. Por mais ótimo ator que ele seja, não consigo vê-lo no papel do príncipe encantado. O filme de uma forma geral é morno, indeciso para qual público ele se destina: ora infantil, ora pesado para os pequenos. Nota: 6

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