sábado, 2 de janeiro de 2016

Spotlight- Segredos revelados

"Spotlight", de Tom McCarthy (2015) Baseado em fatos reais, "Spotlight" é ambientado no ano de 2001, uma época onde o jornal impresso ainda tinha muita relevância. Uma divisão de jornalistas de elite do jornal "The Boston Globe" sao chamados "Spotlight". O grupo é formado por 4 jornalistas que investigam e publicam conteúdo explosivo, podendo levar anos fazendo uma mate'ria. Durante a troca de editor chefe, o novo empossado, o judeu Marty Baron (Liev Schreiber), sugere que o grupo faça uma matéria investigando o abuso sexual de padres contra menores em Boston. O grupo Spotlight de início fica arredio, pois sabem que irão mexer com os valores da Igreja católica e que o Cardeal está encobrindo os padres e mandando eles para outras igrejas. Mas a ética jornalística os fazem agarrar o tema com unhas e dentes, lutando contra a Igreja e o sistema judiciário, que atrapalham as investigações. Em 2003, o jornal recebeu o Prêmio Pullitzer de melhor matéria jornalística. O que dizer de um filme com um tema tão forte como a pedofilia dentro da Igreja católica, protagonizada por um verdadeiro time de feras? Michael Keaton, Rachel McAdams, Liev Schreiber, Stanley Tucci e principalmente Mark Ruffalo, comovente como o jornalista Mike Resendes? É um show de interpretaçao. O roteiro é bem didático, traçando item pot item sobre os caminhos da investigação. O que me incomodou de certa forma foi como com tantos elementos de sucesso, o filme ficou tão burocrático. Do início ao fim, faltou aquele frisson, aquela torcida, aquele suspense que faz com que o espectador pense: "caramba, não vai dar certo". Talvez a opção do cineasta Tom McCarthy tenha sido essa mesma, mostrar a frieza da corporação jornalística. Afinal, "Spotlight" ganhou vários prêmios de Melhor filme dado pelos críticos. Provavelmente eu estava esperando um outro tipo de filme. de qualquer forma, fiquei satisfeito só de er visto tantas boas atuações, incluindo do elenco de apoio. Nota: 7

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