terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Alexandre, o último

"Alexander, the last", de Joe Swanberg (2009) A premissa do filme é ótima: um casal de atores interpreta um casal apaixonado durante um ensaio de um espetáculo teatral. Qual o limite entre a vida real e a artística? Será que o Ator "desliga" um botão e interpreta uma cena de amor mecanicamente, ou ele vai fundo na realidade? Alex, atriz, é casada com Elliot, um músico que vive viajando. Durante uma audição para um espetáculo, Alex conhece Jamie: um jovem ator do Tenessee, que veio com uma mão na frente e outra atrás para Nova York tentar a sorte. Jamie passa no teste, e forma um casal com Alex no espetáculo. Piedosa, Alex oferece hospedagem em sua casa para Jamie. A partir dái, rola um clima de tensão sexual entre os dois. Filme regido sobre a premissa do Movimento cinematográfico "Mumblecore" (Baixíssimo orçamento, atores amadores, diálogos improvisados, tema sobre adultos na faixa dos 25 anos e a sua indefinição sobre os rumos pessoais e profissionais), "Alexandre, o último" foi dirigido por Joe Swamberg, um Papa do movimento. Aqui, ele escreveu, editou, dirigiu, produziu e fotografou esse drama com leve veia cômica, típico divã de terapia para moradores Nova Yorkinos. Infelizmente, lá pelo meio, Swamberg deixa de mão o tema sobre limite entre ficção e realidade e embarca numa corriqueira história de ciúmes, por conta da personagem da irmã de Alex, Hellen, uma fotógrafa, que também se interessa por Jamie. Para quem curte filmes mega independentes americanos feitos com quase nada, pode ser uma aula.

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