sábado, 20 de fevereiro de 2016

Apocalipse

"Extinction", de Miguel Ángel Vivas (2015) Ok, mais um filme sobre um futuro apocalíptico dominado por zumbis. Os produtores acham que após o mega sucesso de "The Walking dead", ainda há espaço para os mortos vivos no cinema. Sendo assim, a gente assiste, Gostar ou não, é outra coisa. Aqui, o cineasta espanhol Miguel Ángel Vivas convoca astros de seriados americanos, Matthew Fox, de "Lost", e Jeffrey Donovan de "Fargo", para protagonizarem uma história de violência e ódio. Patrick ( Fix) e Jack ( Donovan) são sobreviventes de um ataque zumbi. Além dos 2, 1 mulher 1 sua filha sobrevivem. Passam-se 9 anos, a menina cresceu e os 2 homens vivem em lados diferentes de uma rua, cercados por uma cerca, em um inverno rigoroso. Os zumbis, aparentemente extintos, não são mais ameaça. Os 2 homens se tornaram rivais por conta de uma tragédia que se abateu. Jack cuida de Lu, a menina agora com 9 anos. Logo, descobrem que os zumbis evoluíram e se tornaram mais ágeis. Eles precisam resolver suas diferenças para poder sobreviver. O filme lembra bastante o mote de " Eu sou a lenda". No filme, Will Smith tinha um cachorro e ouvia pelo rádio a existência de uma comunidade que sobreviveu ao ataque zumbi e pretende ir até lá. Aqui em "Apocalipse", a idéia é a mesma. O que diferencia esse filme dos outros é a carga dramática que ocupa metade do filme ( aliás, longo demais, parece interminável). Na primeira parte, o filme se atém à rivalidade dos homens, e somente na 2a, vai atender aos anseios da galera que deseja sangue e tripas, e mesmo assim, quase nada, pois são poucos sobreviventes para serem devorados. Para quem deseja um filme de terror, o filme tem pouco a oferecer. Quem busca uma fantasia dramatizada, vai curtir mais. Destaque para a menina Quinn McColgan , no papel de Lu. Talentosa e na medida, sem histeria de garota querendo ser adulta.

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