terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Perpetual

"Mørke Rum", de Peter Lavrsen (2015) Excelente curta Dinamarquês produzido pela Zentropa de Lars Von Triers, fala sobre descobertas. Mais precisamente, sobre a descoberta de sua sexualidade, e a de que no mundo, o romantismo já não existe mais. Sebastian é um jovem reprimido que passa suas tardes se masturbando em sites gays e sonha em ter um relacionamento amoroso. Um dia, ele marca um primeiro encontro com um paquera online. Para sua surpresa, Jacob, o peguete, quer levá-lo para um clube do sexo. Sebastian vai, mas se desaponta com a total falta de romantismo de Jacob. A transa não rola, pois Sebastian quer que a sua primeira transa seja na casa de Jacob, e não em uma cabine. Dias depois eles se reencontram em uma balada e sapaixonado, Sebastian topa transar na cabine de sexo. Para o seu desespero, Jacob, que havia lhe prometido amor, desaparece e não responde as suas mensagens. Sebastian se desencanta então com a visão romântica que tinha sobre os relacionamentos amorosos. Bem dirigido, e sem resvalar para a vulgaridade, o filme tem no carisma do jovem ator Nicolas Wollesen o seu grande chamariz. É pelo olhar melancólico de seu personagem que o espectador irá acompanhar a sua odisséia em direção a um amor inexistente. A cena final é de uma profunda tristeza e traz uma mensagem totalmente pessimista sobre as relações amorosas.

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