quinta-feira, 26 de maio de 2016

Alice atraves do espelho

"Alice through the looking glass", de James Bobin (2016) O cineasta James Bobin ficou com a difícil tarefa de dar continuidade a um filme campeão de bilheteria dirigido por Tim Burton, que agora assumiu o papel de produtor. Em seu currículo, Bobin dirigiu a recente franquia de "Os Muppets" para o cinema. Ou seja, fantasia faz parte de seu universo. Alice (Mia Wasikowska) agora é capitã da embarcação de seu falecido pai. Ao retornar para a terra, descobre que sua mãe botou a embarcação e a casa à venda. Frustrada, Alice acaba entrando em um espelho mágico e acaba retornando para o País das maravilhas, reencontrando todos os seus amigos. Porém, descobre que o chapeleiro maluco ( Jonny Depp) entrou em profunda depressão por conta de um acontecimento do passado, relacionado à sua família. Alice pede ajuda ao Senhor do Tempo ( Sacha Baron) para retornar ao tempo e reparar o erro do passado do Chapeleiro. No entanto, a Ranha de Copas ( Helena Bonhan Carter) está em seu encalço. O grande trunfo de "Alice", assim como o anterior, continua sendo o elenco maravilhoso, que inclui ainda Anne Hathaway e as vozes de Alan Rickman, Michael Sheen e Stephen Fry. Os efeitos são tão exagerados que cansam. O filme, em sua primeira parte, tem um ritmo bem arrastado, e só dá conta do recado a partir do momento que Alice retorna ao tempo e aí, entendemos a gênese da Rainha de Copas e do Chapeleiro ( aliás, o trauma do Chapeleiro me lembrou bastante do trauma em "A fantástica fábrica de chocolates", também com Jonnhy Depp). No final, sendo um filme da Disney, fica aquela mensagem bonita de que sem a família, não somos nada. O que seria do núcleo familiar sem os filmes da Disney? E de novo: Que atores bárbaros: difícil imaginar outros atores nos papéis principais desse filme.

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