quarta-feira, 1 de junho de 2016

O décimo homem

"El rey del Once", de Daniel Burman (2015) O cineasta argentino Daniel Burman ficou famoso mundialmente com os seus dramas intimistas que discutem as relações familiares. Pai e filho, irmãos, casais. Em " O décimo homem", Burman retorna ao universo da comunidade judaica explorada em seu filme mais famoso, " O abraço partido". Ariel, empresário que mora em Nova York, volta para Buenos Aires para visitar seu pai, Usher, que administra uma Instituição de caridade para a comunidade judaica no Bairro de Once. Ao chegar para, Ariel não consegue encontrar seu país, sempre ocupado. Ariel é forçado então a fazer parte da s tradições judaicas que ele havia esquecido, e acaba se envolvendo com Eva, voluntária da instituição, que se recusa a falta por rebeldia contra as tradições judaicas. O filme é uma comédia dramática e como tal, a gente sorri mas não gargalha. O humor vem do patético do cotidiano desse filme que tem um olhar quase ingênuo e crítico em relação a algumas das comemorações da cultura judaica. Eva é protagonizada por Julieta Zylberberg, de " Relatos selvagens", e junto de Allan Sabbagh, que interpreta Ariel, estão otimos. O filme no entanto tem um ritmo bastante lento e com uma narrativa documental, o que pode entediar espectadores menos afoitos ao cinema mais autoral. O título se refere a uma tradição que diz que são necessários 10 homens para enterrar um judeu.

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