quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Personal Shopper

"Personal shopper", de Olivier Assayas (2016) A grande polêmica em Cannes 2016 foi esse filme ter ganho a Palma de Diretor, dividido com Christian Mugiu, quando haviam outros fortes concorrentes no páreo. Daí você assiste ao filme e também contesta essa Palma de Diretor. Afinal, o que foi que o juri viu no filme? Maurenn ( Kristen Stewart, cada vez mais abraçando o cinema autoral), é uma personal shopper de uma celebridade francesa. O seu irmão gêmeo, que é medium como ela, faleceu de ataque de coração. Maureen sente que Lewis, seu irmão, quer manter contato com ela. Do nada, ela começa a receber mensagens de whatsapp em seu celular, acreditando ser o espírito de Lewis. Curioso, mas nunca arrebatador, "Personal shopper" instiga pelo fato de você não saber para onde ele irá caminhar: drama, suspense, filme espírita? Afinal, o que Olivier Assayas quiz falar no filme? Sobre a falta de religiosidade no mundo? O aumento do ceticismo? As locações em Paris e outros países, como Inglaterra e Marrocos foram belamente fotografadas, e a trilha sonora ajuda a compôr a ambientação sofisticada e misteriosa da história. Mas de verdade, passei metade do filme me lembrando de Winona Ryder em "Stranger things" e a tentativa de se comunicar com o seu filho. Kristen Stewart ousa surgindo semi-nua no filme, revelando que o caminho dela de atriz está se solidificando agora.

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