sábado, 24 de dezembro de 2016

31

"31", de Rob Zombie (2016) Brutal como sempre, Rob Zombie, o músico de Heavy Metal e o cineasta maldito exagera de novo em "31", trazendo cenas de extrema perversão, proibida para qualquer espectador que tenha a sanidade mental e queira evitar assistir cenas de espancamento, esfaqueamento, mutilação por serra elétrica, decapitação e outras barbaridades. Rob Zombie é assim, não economiza nas cenas de gore e sangue existem aos borbotões em seus filmes, sempre com personagens sádicos e esquizofrênicos, vestidos como palhaços. O filme tem referências a quase todos os filmes de terror e de confinamento: "Jogos mortais", 'O albergue", "O massacre da serra elétrica", "Saló" e outros mais. Ambientado em 1976, acompanhamos uma trupe de empregados de um parque de diversão, às vésperas do Halloween, que são sequestrados na estrada e levados até um parque de diversão abandonado no deserto. Ali, 5 sobreviventes, sob o comando de Father murder ( Malcom Macdowell, que agora só faz filmes BBBBB), precisam manter-se vivos pelo período de 12 horas. Nesse interim, 12 palhaços assassinos têm a incumbência de matar os prisioneiros de forma brutal. Bom, não precisa nem dizer que isso filme é somente para fãs de terror slasher, com pitadas bem servidas de muito mau gosto. Quem gosta dos filmes de Zombie ( "Casa dos mil cadáveres", etc") pode ser que curta. Eu só assisti mesmo de curioso, mas achei o filme medonho e irritante. Fico pensando porquê a pobre esposa de Rob Zombie, Sheri Moon Zombie, insiste em protagonizar filmes tão violentos do marido, onde a personagem feminina é sempre esculhambada e sofre nas mãos de homens aterrorizantes. As cenas de assassinatos são vis, para sádicos mesmo. Adoraria que Rob Zombie fizesse um filme de terror apenas psicológico, sem esse seu universo de pesadelo com palhaços. Ele definitivamente é um dos responsáveis pelas pessoas terem medo dos pobres palhaços.

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