quinta-feira, 16 de março de 2017

A bela e a fera

“Beauty and the best”, de Bill Condon (2017) Quando falamos de diretores de Hollywood ecléticos, normalmente as pessoas só costumam se lembrar de Kubrick, Christopher Nolan, Robert Zemeckis e Steven Spielberg. Mas quem é o Cineasta que dirigiu projetos tão dispares, como “Deuses e monstros”. “Kinsey”, “Dreamgirls”, “Crepusculo”, “Mr Holmes” e agora, a versão live action de “ A bela e a fera”? Pois é, esse é Bill Condon. Sempre que pode, dá o seu toque extremamente gay para os projetos. Com “A bela e a fera”, Bill Condon provavelmente terá realizado o filme mais divertidamente gay de 2017. A história todos já conhecemos, mas o que não sabíamos, é que esse filme difere em muito do desenho premiado da Disney. Personagens novos, resoluções novas, musicas novas. O que ficou igual foram os sentimentos e a grande metáfora do conto: Quem vê cara, não vê coração. Ah, sim, esses novos tempos pedem que a Disney se adapte: A protagonista está mais determinada e independente do que antes, personagens gays e elenco negro pululam nas telas. Quem viu o desenho, pode assistir sem susto. Bill Condon aproveita para homenagear o Cineasta e coreógrafo Busby Berkley, o grande mago dos musicais dos anos 30 e 40, que realizava coreografias surrealistas. A grande surpresa fica nos créditos, quando atores se revelam debaixo de tanta maquiagem. Emma Watson pode voltar a ficar feliz por ter perdido seu papel em “La la land”: ela está tão incrível.

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