quinta-feira, 25 de maio de 2017

Piratas do Caribe: A vingança de Salazar

"Pirates of the Caribbean: Dead Men Tell No Tales ", de Joachim Rønning e Espen Sandberg (2017) Toda vez que anunciam um novo filme da franquia de Jack Sparrow, eu prometo a mim mesmo que não vou assistir, pois a cada filme, ele só piora. Mas não tem jeito, cinéfilo do jeito que sou, acabo vendo. Esse aqui até chega a ser melhor que o desastroso filme anterior, com Penelope Cruz. Mas também não quer dizer muito. O mais divertido, é a gente ler que Johnny Depp deu tilt durante as filmagens, atrasando todos os dias e chegando bêbado no set. O seu personagem está sempre bêbado no filme, e ai a gente pensa: ele está fazendo um papel de bêbado, ou ele está bêbado? Dessa vez Jack Sparrow ( Depp) precisa ajudar uma jovem astróloga, Camila, e um jovem aventureiro que quer salvar o seu pai de uma maldição, Henry. a encontrarem o tridente de Poseidon e poder livrar o mar do navio fantasma comandado pelo vingativo Capitão Salazar (Javier Barden, divertido). O elenco de apoio é excelente: todo o núcleo de marinheiros de Jonny Depp é composto por atores ingleses geniais, além da presença elegante e Geoffrey Rush, o Capitão Hector Barbossa. Os efeitos são ótimos, principalmente os cabelos esvoaçantes de Barden, que deve ter dado um puta trabalho de 3D. O final reserva surpresa com o aparecimento de 2 personagens queridos por quem acompanha a franquia. O mais curioso, é comparar o tema desse filme com o de "Guardiões das Galáxias 2": Hollywood resolveu se apegar ao tema da paternidade, e assim, comover seus personagens e o espectador, trazendo um ar mais humano ao filme. O desfecho é bem parecido em ambos os filmes. Torço para que a franquia termine por aqui, porque convenhamos, já deu o que tinha que dar. Fora uma ou outra piada ( a da guilhotina é a melhor). o publico parece ter se cansado. No cinema que eu fui, a plateia inteira assistiu apática.

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