sábado, 20 de janeiro de 2018

O jovem Karl Marx

"Le jeune Karl Marx ", de Raoul Peck (2017) Dirigido pelo mesmo realizador do excelente documentário "Eu não sou seu negro", "O jovem Karl Marx" acompanha 4 anos na vida de Karl Marx , então com 26 anos de idade, e a sua relação de amizade com Friedrich Engels, filho de um rico industrial na Inglaterra. Juntos, os 2 lutam pelos direitos dos trabalhadores por melhores condições de trabalho, e fomentando que a burguesia sufoca os trabalhadores e visam comente o lucro em suas empresas, sem se preocupar com o bem estar dos funcionários. O filme segue até o ano de 1848, quando Karl Marx e Engels escrevem o famoso "Manifesto comunista", que reivindicam entre outros pontos, uma menor carga horária para os trabalhadores. O filme também acompanha as esposas de Marx e Engels, ambas fundamentais para a formação do pensamento de seus esposos. Mary, esposa de Engels, foi empregada de seu pai, mas devido a seu caráter de líder, acabou sendo demitida. Engels foi atrás dela e acabaram se apaixonando. Engels fez farta pesquisa sobre condições de trabalho com pessoas próximas `a Mary. Paoul Peck teve uma difícil missão de transcrever em imagens cinematográficas uma biografia tão densa quanto a de Marx e Engels, repletas de literatura e farta carga política. O filme foi duramente criticado aqui no Brasil por ser considerado uma visão burguesa Hollywoodiana sobre esses ícones do movimento comunista. Uma bobagem, é um filme bem estruturado e com excelente atuações. Não vou negar que achei o filme bem pesado e lento, mas dentro de sua proposta, atende bem o quesito de informar. Incrível como os ideais de Marx se mantém tão atuais, nao œ toa o filme termina com uma música pop dos anos 60, "Like a Rolling Stone", com imagens que ilustram a ânsia capitalista em várias épocas.

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