segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Sob a pele

"Beneath the skin", de Aaron Ellis e Michael MacKinnley (2015) O jovem inglês Aaron Ellis, de 23 anos, estréia no longa-metragem com tripla função: Diretor, roteirista e Ator. Um misto de romance Lgbts com um drama sobre bullying e homofobia, o filme tinha tudo para ser um filme popular que atraísse a atenção do público gay. Mas o efeito foi contrário. Apesar de ter ganho alguns prêmios em Festivais de gênero ( não sei como conseguiu esse feito), é mais fácil dele ser reconhecido como uma quase versão gay de "The room", cult americano, considerado um dos piores filmes de todos os tempos. As atuações são péssimas, o roteiro é risível de tão ruim e claudicante e a trilha sonora de piano irrita demais, sendo tocada durante quase o filme inteiro. A história é um absurdo por si só: um jovem americano, Jay, foge de casa após ser flagrado pelos seus pais transando com outro rapaz. Machucado e sem ter aonde ir, ele é convidado por um casal de tatuadores para morar com eles no Canadá. Passa-se 1 ano, e o trio já estava fazendo sucesso com uma loja de tatoo. E' quando Jay conhece Joshua ( Aaron Ellis), jovem inglês que foi enviado pelo pai para estudar no Canadá. Joshua sofre homofobia por parte dos colegas da escola e após de machucar, é salvo por Jay. Os dois se apaixonam de imediato. Aaron Ellis quer ser o novo Xavier Dolan. Ele não esconde isso. Tem uma cena totalmente chupada de "Eu matei minha mãe", primeiro filme de Dolan, que é quando o casal de namorados pinta a casa e se suja todo de tinta azul. Uma pena que o filme seja ruim. Dá pra rir em alguns momentos, por conta das performances canastronas ( atenção pro professor) e pros diálogos podres.

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