sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Uma razão para viver

"Breathe", de Andy Serkis (2017) Drama biográfico, que narra a história de Robin Cavendish ( Andrew Garfield), um ex-militar inglês que depois entrou para o ramo de comercialização de chá inglês na Africa. Em 1957, aos 27 anos, ele se casou com Diana (Claire Foy, protagonista de "The crown"). Um ano depois, Robin contraiu Poliomielite, deixando-o totalmente paralisado do pescoço para baixo, e tendo que respirar através de aparelho. O médico lhe deu 3 meses de vida, mas Diana resolveu levá-lo para casa e cuidar dele. Robin viveu até os 64 anos, falecendo em 1994, contrariando qualquer diagnóstico médico. Ele ajudou a criar aparelhos que tornassem a vida do portador da doença menos sofrida, e advogou em causas que defendessem pacientes portadores. O filme ficou mais famoso mundialmente por ser a estréia de Andy Serkis, ator que dá vida aos personagens virtuais Cesar, de "O planeta dos macacos" e Smeagul, de "O senhor dos anéis". Andy, curiosamente, resolveu investir em um dramalhão sem efeitos digitais, bem no estilo das produções da Bbc. O único efeito de fato que o filme tem, é o de duplicar o ator Tom Hollander, que interpreta s gêmeos irmãos de Diana. O longa foi produzido por Jonathan Cavendish, filho do casal, que queria perpetua a imagem da família que unida, venceu barreiras. Infelizmente, o filme tem 2 questões: longo, sem ritmo, um verdadeiro dramalhão sem viço. Depois, a maquiagem, que destruiu o trabalho dos atores. Todos envelhecem mais de 40 anos, e continuam com a mesma cara, apenas embranquecendo os cabelos. Ficou horrível, principalmente para Andrew Garfield e Claire Foy, que tem rostos joviais e que ficaram patéticos aos 60 anos de idade. Ficou a boa intenção do projeto. Nem sei como convidaram Andrew Garfield, que nem é um ator inglês.

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