domingo, 4 de fevereiro de 2018

Adeus, Christopher Robin

"Goodbye, Christopher Robin", de Simon Curtis (2017) Meu Deus, chorei mil litros vendo esse filme. Cinebiografia de Alan Milne (Domhnall Gleeson, extraordinário), jornalista e escritor inglês, criador do Ursinho Pooh (Winnie, the Pooh), se baseando na imaginação de seu filho Christopher Robin ( um trabalho fantástico do jovem Will Tilston. a cara de Geena Davis). Alan lutou na 1a Grande Guerra e por conta disso, ficou traumatizado. Sua esposa Daphne (Margot Robbie) resolve engravidar, na esperança de que um filho trouxesse a alegria de volta para Alan. Mas a criança nasce, e Alan continua depressivo. Aos 8 anos de idade, tendo a família se mudado para uma casa de campo, junto da babá Olive (Kelly Macdonald, ótima). Christopher brinca com seus bonecos de pelúcia. A imaginação fértil de Christopher inspira Alan a criar o Ursinho Pooh e seus amigos, que logo, se tornaram um fenômeno mundial ( num mundo onde todos estavam tristes por causa da Guerra, a alegria de Pooh e seus amigos foram um antídoto). O que Alan não poderia prever, é que Christopher ficasse irritado, pois com o sucesso, ele entendeu que aquele mundo que ele criou apenas para ele e seu pai, acabou sendo dividido para outras pessoas. Christopher cresceu problemático e sofrendo bullying aonde quer que fosse. Simon Curtis foi o realizador do comovente :Sete dias com Marylin". Com uma linda trilha de Carter Burwell ( Compositor de vários filmes dos irmãos Coen e de "Carol") bela fotografia, o filme , de uma forma correta, conta uma história de sucesso e suas consequências desastrosas. E todo mundo sabe que os atores ingleses são os melhores! Apelando pro melodrama e para o encantamento, típico do universo de Walt Disney ( que décadas depois, se apropriou dos direitos do Ursinho), é um filme para toda a família, apesar do seu desfecho melancólico e que com certeza, fara muita gente chorar.

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