sábado, 17 de fevereiro de 2018

Happy end

"Happy end", de Michael Haneke (2017) Concorrendo em Cannes 2017, "Happy end" condensa todo o Universo temático de Michael Haneke: Família desestruturada, angústia, desesperança, rancor, humilhação, fetiche, imigração e muita violência psicológica. A poderosa família Laurent, que tem como patriarca Georges (Jean-Louis Trintignant), segue a linhagem empresarial através da mão de ferro de Anne (Isabelle Huppert), mãe do médico Thomas ( Mathieu Kassovitz) e do complexado Pierre. O filme começa com um grave acidente de trabalho na empresa, onde um empregado fica entre a vida e a morte. Acompanhamos cada integrante da família em suas várias sub-tramas, encabeçadas pela menina Eve (Fantine Harduin, excelente), filha de Thomas, cuja mãe é depressiva. Eve registra com seu celular,a rotina da família, e descobre que atrás da aparência da família feliz, existem segredos que irão destruir a todos. Com um excelente elenco, Michael Haneke faz o que quer. Não é dos seus melhores trabalhos, mas ainda assim vale acompanhar esse drama psicológico que no desfecho beira a uma angustiante cena de redenção.

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