quinta-feira, 1 de março de 2018

Mudo

"Mute", de Duncan Jones (2018) Duncan Jones, Cineasta inglês, filho de David Bowie, realizou em sua filmografia 2 cults da ficção cientifica: "Lunar" e "Contra o tempo". Logo depois, realizou "Warcraft", que foi muito mal sucedido em todos os sentidos. Com "Mudo", seu 4o longa, Duncan Jones retorna ao universo da ficção cientifica, mas infelizmente, sem o brilho de seus primeiros filmes. Em primeiro lugar, E' inconcebível que um filme com um roteiro tão simplório tenha 130 minutos. Parece que nunca vai acabar, ainda mais que muito pouco acontece na trama, em situações reiterativas.. A história gira em torna de Leo (Alexandre Skaagard), um barman que trabalha em um bar futurista na Berlin de 2029. Leo é mudo: quando criança, ele sofreu um acidente, mas sua mãe, de religião Amish, proibiu que ele fizesse uma cirurgia que pudesse resolver seu problema de mudez. Leo namora Naadira, uma garçonete no bar onde ele trabalha. Naadirah tem um passado sombrio, mas Leo prefere não saber de nada da história dela. Até que ela some. em sua busca desenfreada, Leo esbarra seu caminho com o cirurgião Bill (Paul Rudd), que trabalha como médico para uma máfia russa. Com um visual sem muita criatividade e um roteiro que não seduz muito o espectador, sobra muito pouco para tornar esse filme um projeto que mereça valer seus 130 minutos. Os atores estão razoáveis, e os efeitos e a concepção visual são praticamente chupados de "Blade Runner". Talvez seja melhor pular logo pros 25 minutos finais, quando existe alguma mudança de dinâmica e quem sabe, fazer o espectador querer ver todo o início na sequencia.

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